quarta-feira, 4 de março de 2015

Resenha: Cartas de amor aos mortos


Título: Cartas de amor aos mortos
Escritora: Ava Dellaira
Editora: Seguinte
Páginas: 344

Cartas de amor aos mortos

Sinpse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Laurel é uma garota doce, e em muitos aspectos, verdadeiramente inocente, que carrega grandes tristezas em seu mundo partido, entre suas lembranças de uma vida que já não existe mais. Ela perdeu a irmã May, que morreu a menos de um ano, e se sente perdida. Ela era sua luz, sua companheira, sua melhor amiga... sua inspiração. Era May que a protegia, que a incentivava. Laurel amava o modo como ela era linda, viva, destemida, e corajosa. Ela amava o modo como ela parecia estar acima de tudo e todos, o modo como ela amava a vida, como parecia ter asas e podia voar. Ainda ama. 
O livro, no geral, tem personagens muito complexos, bem escritos e reais. Os amigos de Laurel, Sky, sua professora, todos me conquistaram de uma forma bastante peculiar. Porém, aqui, vou me ater a dois personagens que me fizeram ter uma opinião um pouco diferente.


Assim como Kurt, Janis, Amelia e outros que já se foram mas de algum jeito permanecem aqui, Cartas de amor aos mortos deixa uma marca indelével.” - Gayle Forman, autora de Se eu ficar


É na aula de inglês que Laurel recebe uma tarefa: escrever uma carta para alguém que morreu. Logo a garota escolhe Kurt Cobain para escrever sua carta, pois a irmã o adorava, mas acaba sendo um desabafo tão intenso que ela não tem coragem de entregar a tarefa. E o que era uma lição acabou virando um verdadeiro diário em forma de cartas que escreve ao longo dos meses para diversas personalidades que morreram.

Então Laurel conhece Natalie e Hannah, duas garotas bonitas que sabem o que é ser diferente, e a aceitam apesar de seus segredos e seu jeito retraído. Ela também se apaixona por um rapaz enigmático chamado Sky.

Pra dizer a verdade, eu li porque li ''Kurt Cobain'' na sinopse. Mas quando comecei a ler o livro, ele de alguma forma me obrigou a ler ele sem parar, hahahaha.